20 abril 2009

Jogamos contra o “Granja” e voltamos a perder!

Seja qual for a modalidade o treinador quando ganha sente um alívio, quando perde carrega nos ombros o peso de uma derrota. E foi exactamente o que senti este Domingo – o peso da derrota.
Na minha cabeça tenho bem vivos os momentos do jogo, cada lance, cada movimento, cada erro… e inevitavelmente questiono o porque de tantos erros da nossa parte.
Tantos “porquês” – Eu tenho para responder…
Mas a verdade é que infelizmente eu posso orientar o jogador, eu posso ensinar o jogador mas nunca poderei jogar pelo jogador A, B ou C.
A conversa no balneário antes do jogo revelou-se positiva, os jogadores entraram serenos e aguentaram bem a pressão do nosso adversário, contudo três percas de bola deram dois golos ao nosso adversário, em ambos os casos um drible a mais.
Apesar disso a nossa equipa teve coração e tomou conta do jogo. Prova disso a forma quase insana com que o meu colega gritava e gesticulava para com os atletas. Era fácil ver e sentir o nervosismo do miúdos do “Granja” e aproveitando isso crescemos enquanto equipa e com alguma naturalidade chegávamos a baliza. Marcamos dois golos e podíamos até marcado mais, faltou uma pontinha de sorte.
Veio a segunda parte e com ela veio o momento que conto a mim definiu o jogo: “Gelson faz uma arrancada pela direita, coloca a bola ao segundo poste e, infelizmente a um falhanço na boca da baliza”… era o 3-3.
O lance praticamente a seguir o “Granja” faz o 4-2 e a nossa garotada foice logo a baixo e a razão deu ligar a emoção e a partir dai foi uma catadupa de erros.
Perto do final o treinador do “Granja” optou por utilizar guarda-redes avançado, a atitude e a opção de a tomar é da responsabilidade de quem a toma no entanto na minha opinião era desnecessária. O menosprezo que nos foi atribuído rendeu-nos um golo, no entanto o que eu quero retirar como lição é que uma equipa deve sempre respeitar o adversário.
Perdemos por 8-3 contra uma equipa que não é definitivamente muito superior a nível individual, no entanto o factor “experiencia”e a disciplina táctica fazem a diferença.
by José Teixeira

2 comentários:

  1. Mais uma vez, perdemos por números expressivos, não por mérito do adversário, mas por erros grosseiros da nossa parte.
    É incompreensível tamanha inépcia!
    Conseguimos sofrer uma golo de cabeça, e outro com o marcador deitado no chão,(até parecia que estava na praia a tomar banhos de sol).
    Os nossos jogadores reagem,(quase sempre), tarde demais, aos ressaltos de bola, às perdas de bola na defesa e no meio campo, às situações imponderáveis, que acontecem quase sempre em todos os jogos. A capacidade de raciocínio rápido, praticamente não existe nos nossos jogadores.
    E tem sido,(na minha opinião), uma das principais causas para as goleadas que temos sofrido.
    Mister, talvez se mudar os métodos de treino, os miúdos aprendam a lidar com situações imprevisíveis, e consequentemente ter outra atitude dentro do ringue.
    Apesar dos nossos erros, a equipa colectivamente esteve bem, em alguns momentos. Noutros momentos, reinou a anarquia táctica. Ouvia-se o mister a gritar com o André, para colocar a bola jogável nos companheiros, e ele, insistia em colocar a bola na frente, completamente à toa,(mais uma prova da falta de capacidade de raciocino dos nossos jogadores, o adversário tinha um fixo bastante alto, e todas as bolas que eram lançadas pelo ar, foram anuladas por esse jogador. Se esse sistema não funcionava, porquê insistir nele?) Não tem explicação.
    Eu também concordo que o Granja, não teve a superioridade em jogo jogado,que o resultado falsamente demonstra, mas não existiram dúvidas absolutamente nenhumas que eles foram colectivamente melhores, poucos ou nenhuns erros cometeram, possuem jogadores com mentalidade vencedora, e como o Mister disse,(e muito bem)possuem disciplina táctica, que é fundamental nos desportos colectivos, por estes factos a vitória não sofre contestação.
    Em relação à atitude do treinador do Granja, não a encaro como uma forma de menosprezar o adversário, mas sim, uma alternativa diferente, para experimentar outras estratégias, na eventualidade de estar a perder, colocar um avançado na baliza para dar a volta ao resultado. Assim como fazem os treinadores quando estão a ganhar por uma diferença grande, colocam em campo os jogadores menos rodados, ou experimentam outras movimentações de ordem táctica.
    Acho que a nossa reacção em relação ao treinador foi exagerada, não havia motivo para tal, penso eu.
    CONTINUAÇÃO DO BOM TRABALHO.

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  2. A única explicação é, insisto, o André ter 11 anos e raciocionar, saudavelmente(digo eu,mas estarei errada...)como alguém de 11 onze anos e não como alguém de 30 ou 40.

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