I - O jogo
Eu admito que conhecia muito pouco da equipa dos infantis do nosso adversário, contudo sei que há uma enorme tradição na formação jogadores de futsal nas “Escolas de Arreigada”.
E não me enganei quando durante a semana e no balneário antes do jogo pedi aos jogadores para se consciencializar que não íamos ter um jogo fácil e tínhamos de voltar ser “guerreiros”.
O jogo da semana passada felizmente carregou as nossas baterias de “crer” e provou que com “garra”, “vontade” e “humildade” podemos conquistar “TUDO”, contudo voltei a ver e sentir, em alguns momentos, demasiado facilitismo.
Começamos melhor o jogo e depressa marcamos o primeiro golo… Mas começou nesse mesmo momento o principio de uma péssima arbitragem por parte da arbitra principal, repito arbitra principal…
Porque logo nesse lance o nosso jogador foi “agredido” e como a consequência foi golo… tudo ficou por ali e uma advertência, por muito pedagógica que fosse, podia ter dado um rumo completamente diferente ao jogo, porque todos sentimos que a senhora arbitra não tinha capacidade para lidar com os jogadores e muito menos com a “bancada”.
Voltando ao jogo!
É incrível e até já serve de “anedota” mas as balizas para as nossas equipas devem encolher porque não deve haver muitas equipas que tantas bolas mandem aos postes e trave e hoje voltamos a sofrer do mesmo seis (6) bolas a trave e uma (1) ao poste escondem do resultado final a nossa capacidade ofensiva e o nosso manifesto azar.
Horrível e de facto preocupante foi o excesso de bolas pelo ar e o facto de haver jogadores estáticos na nossa equipa (será nervos ou ignorância!?) …
Quer eu quer os dois delegados pedimos centenas de vezes “bola no chão” e sempre que a bola rolou no chão como os nossos artistas sabem deu golo ou jogadas de perigo.
No final sem focar muito A, B ou C gostei da prestação da equipa.
E da excelente prova de “grupo” que o resto do banco deu…os meus sinceros parabéns a todos que não jogaram ou pouco tempo tiveram de jogo.
II - A equipe de Arbitragem
Esta época já havia comentado com algumas pessoas que achava que o nível de qualidade em geral tinha aumentado nas duplas de arbitragem, mas parece que as coisas afinal podem ter melhorado em alguns aspectos mas noutros meu Deus….
Para quem não sabe normalmente os jogos tem do lado da bancada o árbitro principal e no lado dos bancos o segundo arbitro. Agora como pode um árbitro em formação ser colocado como principal junto de uma bancada tão pressionaste como a do “Arreigada”?
Eu não encontro resposta mas uma coisa é certa a determinado momento, a partir do 2-1, o campo inclinou e só mesmo o nosso valor pôs a nu a fraquinha dupla de arbitragem.
Tivemos cenas hilariantes em que marcaram cantos contra nós em que só a senhora árbitra conseguia ver um toque de um jogador nosso, as reposições laterais eram nossas, marcadas pela árbitra principal, e o árbitro que estava a 20m dizia que era ao contrário e corrigia.
E pelo meio, na minha opinião, veio ao de cima aquilo que infelizmente é feio e enganador, mas para quem gosta disto e sabe qual o poder de uma e outra equipa junto de alguns “seres” EU vi, repito EU vi coisas pequenas mas que fazem com que a balança se desequilibre.
Vejamos…
Os nossos jogadores mais tecnicistas eram constantemente empurrados e agarrados e “dupla” dava constantemente a lei da vantagem, contra nós foram marcados quatro livres directos só na segunda parte em situações de corte de bola simples e sempre nos ultimos 10 metros. (1-0)
Um jogador nosso fez um lance normal de alguma virilidade levou amarelo, o nosso primeiro golo é precedido de agressão, nem amarelo nem repreensão. O jogador com amarelo passou a jogar com medo o outro a vontade… (2-0)
A troca de posse de bola nas reposições era sempre contra nós e nunca a nosso favor, e sempre perto dos últimos 10m da nossa baliza, estranho… (3-0)
Mas engraçado de rir mesmo e até as duas equipas riam eram ver uma arbitra principal a tremer e a questionar o segundo arbitro em lances a 1m dela, já para não dizer que a “pobre” evitava de ficar no enfiamento da bancada preenchida pelos adeptos de “Arreigada”, porque havia, um, vou chamar “senhor”, treinador da casa, que tal como nós percebeu a insegurança da arbitra principal e a pressão que exercia nela era notória e infelizmente para nós conseguiu retirar dividendos disso. (4-0)
Fizemos um 4-4…. Imaginem se não fossemos espoliados!
No final conquistamos um (1) ponto mas é como se tivéssemos ganho!
III - A expulsão
Depois de tanta palhaçada e de algumas “bocas”, nada previa que houvesse uma cena lamentável e triste.
Não defendo o André Rebelo pelo que fez, porque o que fez não é nada de bonito e não é exemplo para os colegas mais novos, contudo acredito que depois de tanta carga emocional e depois de estar a sentir tanta injustiça o lado imaturo dele tenha tomado conta dele e fez o que fez e disse o que disse.
Não o desculpo porque como capitão e membro do equipa não pode perder a cabeça assim, mas como homem compreendo porque ninguém gosta de fazer de palhaço muito menos de borla.
O meu comentário teve de ser dividido em 2 partes.
ResponderEliminar1ª Parte:
Mister, subscrevo inteiramente tudo o que disse, e ainda acrescento o seguinte:
Num jogo de futsal, (ou num outro desporto qualquer), quem tem direito ao protagonismo do encontro são os atletas. Há atletas que se evidenciam pela sua qualidade técnica, outros pelas qualidades físicas, outros pela capacidade de jogar em equipa, etc.
São eles, (os atletas), que merecem toda a nossa atenção. Devemos elogiar e aplaudir, quando é esse o caso, ou pelo contrário devemos repreender, corrigir e até advertir, quando existe necessidade para tal.
Infelizmente, neste jogo quem assumiu o protagonismo, foram as pessoas erradas.
Os papéis principais foram assumidos pela Sra. Árbitra, pelo Sr. Árbitro, e no papel secundário, (mas, não menos importante), o adepto mentecapto, (que fazia o papel de mentecapto. Sem ofensa para os mentecaptos).
O adepto mentecapto, foi excelente no papel de mentecapto. Dirigia impropérios aos árbitros, reclamava com os nossos atletas, grunhia, berrava, até chegou a desempenhar com sucesso por uma ou outra ocasião o papel de árbitro, (numa pretensa falta sobre o jogador adversário, ele roncou falta, e os nosso jogadores pararam o jogo, gesticulando e gritando que não existiu falta nenhuma).
Teve uma excelente actuação, conseguiu atingir os seus objectivos. Leva nota 20.
A representar o papel de árbitro e árbitra, estiveram os respectivos árbitros nomeados pelas entidades competentes.
Mas infelizmente, a actuação destes protagonistas foi medíocre, ficaram muito aquém do desempenho do adepto mentecapto.
Nunca conseguiram sincronizar o levantamento do braço (ele levantava para a direita, ela levantava para a esquerda, quando ela levantava para a direita, ele levantava para a esquerda), chegou a raiar a hilaridade, (um qualquer juiz de ginástica sincronizada, reprovava-os num abrir e fechar de olhos).
Pela comprovada incompetência do árbitro, pela incompetência e inexperiência da árbitra, pela mediocridade geral da arbitragem, e por actos contrários aos deveres de imparcialidade e seriedade, levam os dois patetas, nota zero.
Estes árbitros prejudicaram claramente a nossa equipa, sonegaram-nos dois pontos escandalosamente.
Os árbitros, os adeptos e demais espectadores têm de passar despercebidos. Não podem de maneira nenhuma ter influência no jogo, e muito menos no resultado final.
Tenho dito.
2ª Parte:
ResponderEliminarEm relação ao jogo:
Entrámos muito bem no jogo, marcámos no primeiro remate à baliza, controlamos a primeira parte completamente, (seis ou sete bolas ao poste, dizem bem da nossa pressão), contudo, só contam aquelas que entram na baliza.
Saímos ao intervalo a ganhar pela margem mínima.
Na segunda parte, a discriminação negativa, (pela equipa de arbitragem), originou por alguns momentos, alguma desorientação colectiva, alguns atletas chegaram a perder o discernimento, gerando índices motivacionais negativos. Mas o Mister rapidamente, chamou os atletas à razão, e eles, dando provas de grande maturidade, foram para o jogo com vontade de vencer. Conseguimos empatar, contudo, estou convicto, se o jogo durasse mais dois minutos, a vitória não nos escaparia.
Vamos continuar a trabalhar, para ultrapassar os inusitados obstáculos que nos aparecem pelo caminho.
O nosso atleta, teve uma reacção despropositada. Ele não pode reagir da maneira como fez aos erros dos árbitros.
Eu compreendo-o, (mas não aprovo, bem pelo contrário, reprovo veementemente a incontinência verbal do atleta), foram demasiados erros sempre para o mesmo lado, mas a sua atitude vai prejudicar a equipa nos próximos jogos.
Esperemos que não volte a acontecer, com nenhum jogador da nossa equipa.
“ Educai as crianças e não será preciso punir os homens “
Esta frase do filósofo matemático Pitágoras, podia ser aplicada pelos árbitros. Eles deviam actuar pedagogicamente. Chamavam o atleta, faziam-no compreender o erro da sua conduta, repreendiam-no verbalmente e o assunto ficava encerrado imediatamente.
Mas isso, provavelmente, era uma atitude demasiado grande para mentes tão mesquinhas. Eles preferem punir do que educar, (sempre é mais fácil).
BOM TRABALHO!