Os números valem o valem, contudo podem servir de ferramenta para evoluir e para melhorar mais o nosso jogo. Depois de analisar o nosso comportamento podemos ver sem grandes reflexões que a nossa equipa é a quarta equipa mais concretizadora e a sexta defesa menos batida. Mas o que me chama a atenção é que temos precisamente o mesmo número de golos (10), marcados e sofridos, a fazer a diferença para o melhor ataque e defesa.O que só vem reforçar a teoria que ainda temos de evoluir muito a nível de jogo…
Eu não referi, nem vou referir, quem é o melhor marcador porque não quero “vedetas” quero sempre “equipa” porque é tão importante o que marca como o que dá a marcar.
Mas posso dizer que os golos estão distribuídos por 5 jogadores!
- O jogo em que marcamos mais golos fora foi contra o “Magrelos”!
- O jogo em que marcamos mais golos em casa foi contra o “Ardegães”!
- O Jogo em que sofremos mais golos fora foi com o “Alfa” e “Arreigada”!
- O jogo em que sofremos mais golos em casa foi com o Clube R D Santa Cruz!
By JT
Também podemos analisar os números de uma outra forma, ora vejamos:
ResponderEliminarAté à quinta jornada, éramos a segunda equipa mais concretizadora com 29 golos, e a sexta defesa menos batida com 13 golos.
Numa única jornada, em virtude das goleadas impostas pelos nossos adversários mais directos, passamos para o quarto lugar em golos marcados, e mantivemos o sexto lugar em golos sofridos.
O Pinheirense goleou por 18 golos, (números completamente atípicos), e o Amanhã da Criança marcou 9 e sofreu 4.
Em minha opinião, acho que a diferença da nossa equipa para os nossos adversários, foca-se exclusivamente, no saber aproveitar as oportunidades do próprio jogo e do calendário em si. Eles, (adversários), quando jogam com as equipas supostamente menos evoluídas, não enjeitam essa oportunidade para dilatarem o seu score de golos marcados. A nossa equipa, antes pelo contrário, não conseguiu traduzir em pontos e em golos a sua superioridade, nomeadamente no jogo contra o Alfa (a equipa mais fraca que defrontamos).
Acho que ainda temos muita margem de progressão, podemos evoluir muito mais, mas para isso, é necessário trabalhar muito, nomeadamente no capítulo da finalização ao nível da disciplina táctica e nas transições defesa ataque sob pressão.
Outra lacuna da nossa equipa, situa-se nas substituições dos jogadores. Actualmente, temos 5 jogadores com muita experiência competitiva, e outros que estão a dar os primeiros passos na modalidade. Este factor por si só, é motivo suficiente para perdermos algum nível competitivo nos jogos. Se olharmos com atenção para os marcadores dos golos, podemos comprovar facilmente o que acabo de afirmar.
Cinco jogadores marcaram 34 golos, o que dá uma média de 6.8 golos por jogo, se atentarmos que um jogador marcou um, e outro jogador marcou dois golos, restam 31 a serem divididos por 3 jogadores, o que dá uma média de 10.33 golos por cada jogo.
Vamos continuar a trabalhar mais e melhor para ultrapassar os obstáculos que surgem no nosso caminho (e não são tão poucos como isso).
Eu penso que dar mérito ao marcador do golo não é negativo nem pernicioso para a equipa, se simultaneamente, der ênfase aos jogadores que fazem as respectivas assistências, às defesas dos guarda-redes, aos desarmes de bola, ao posicionamento em campo, ao esforço individual dos jogadores etc. Porque vencer, implica esforço, contrariedade, espírito de sacrifício, empenho individual e colectivo, implica conquista e satisfação interior. É o culminar em pleno de uma semana de trabalho árduo pelos intervenientes (jogadores e equipa técnica).
BOA SORTE.