25 abril 2010

Vergonha...Sr Arbitro

Faz hoje 36 anos que aconteceu uma revolução cujo objectivo maior era devolver a cada um de nós a possibilidade de ser livre para pensar, contudo tenho constatado que no mundo em que vivemos cada vez menos liberdade para a existência de um “EU”!

Para começar sinto a necessidade de informar a todos (brancos, negros, amarelos e corados) que a Constituição da Republica Portuguesa tem um artigo 37, que passo a transcrever:
“Artigo 37.º (Liberdade de expressão e informação)
1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.
3. As infracções cometidas no exercício destes direitos ficam submetidas aos princípios gerais de direito criminal ou do ilícito de mera ordenação social, sendo a sua apreciação respectivamente da competência dos tribunais judiciais ou de entidade administrativa independente, nos termos da lei.
4. A todas as pessoas, singulares ou colectivas, é assegurado, em condições de igualdade e eficácia, o direito de resposta e de rectificação, bem como o direito a indemnização pelos danos sofridos. (…)”
Agora vamos ao momento em que um árbitro (agente desportivo remunerado) faz a diferença:
Transição rápida, um jogador isolasse só com o guarda-redes pela frente é rasteirado por trás consequência… (Vamos as regras)…
“Lei 12 – Faltas e Comportamento Anti-Desportivo
Pagina 39 – Um jogador ou substituto deve ser expulso da superfície de jogo (cartão Vermelho) quando cometa uma das faltas seguintes:
(…) Destruir uma ocasião clara de golo dum adversário que se dirija em direcção à sua baliza cometendo uma falta passível de um pontapé-livre ou de um pontapé de grande penalidade; (…)”
Honestamente se ainda houvesse uma atitude pedagógica por parte do árbitro junto do atleta que cometeu a falta (como já tive a oportunidade de ver) eu até compreendia mas… um árbitro que mantinha uma abordagem intimidatória junto dos miúdos, implicava com o facto de uma bola não estar bem imobilizada e centrada na linha na hora da reposição lateral vai condescender com uma jogada anti-desportiva… Onde está a coerência?
Mas o hilariante é quando se dirige a mim de forma prepotente, sem qualquer motivo, e usando uma linguagem vulgar questiona-me da seguinte forma:
“Há algum problema?”
“As Regras do Jogo não estão a ser cumpridas.” – Respondi sentado e sem me exaltar.
“Considerasse expulso!” – Resposta do Arbitro Imperial e carregado de sapiência.
Não há mais nada a dizer! Agora vou desenvolver junto de sede própria todas as diligências de forma a esclarecer toda a verdade.
Porque não ando a brincar ao “futsal”.
A partir desse momento ouve uma arbitragem infeliz por parte de um árbitro, e não da dupla, tão incompetente que os adeptos do nosso adversário já chamavam a atenção quando não marcava as cargas fora do tempo que os nossos miúdos levavam.
Um jogo calmo e pacto que até poderia ser fácil, tornou-se difícil e fastidioso.
by Jose Teixeira

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Mister, vamos lá ver uma coisa. Você já anda nisto há alguns anos, já devia saber que “palhaçada” e “as regras do jogo não estão a ser cumpridas” foram proscritas da terminologia do futsal há muitos anos. Mesmo assim, você tem muita sorte, se vivêssemos no tempo da inquisição, você ia direitinho para a fogueira.

    Agora a sério. Todos nós sabemos, (e você mais do que nós todos juntos), que os árbitros de futsal são uma espécie de “mini tiranos”.Dentro daquele pequeno espaço, eles são os donos absolutos da verdade, eles detêm a razão da força, e nada do que você diga ou faça, vai fazer com que eles alterem as suas sentenças dentro do jogo. Eles são soberanos, tanto para o mal, como para o bem. Nós, (treinadores, massagistas, delegados, pais, adeptos etc.), só temos de respeitar e acatar as suas decisões. De nada adianta, (como você já sabe), reclamar, gritar, esbracejar ou até implorar.

    Outra coisa que não compreendo da sua parte, é o porquê da exigência da expulsão do atleta. O atleta foi punido com um cartão amarelo, quanto a mim foi o castigo correcto. Não faz sentido nenhum o atleta neste escalão ser expulso, o árbitro agiu bem, (na minha humilde e modesta opinião), independentemente das regras do jogo serem inequívocas neste tipo de lances. Recordo-me perfeitamente de lances iguais cometidos pelos nossos atletas e nenhum recebeu ordem de expulsão, foi punido somente com respectivo cartão amarelo.

    (...) continua no próximo post

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  3. Você afirma o seguinte:

    “Agora vou desenvolver junto de sede própria todas as diligências de forma a esclarecer toda a verdade”
    Vamos lá pensar de cabeça fria. Você acha sinceramente que vai conseguir esclarecer toda a verdade?
    Se o árbitro do jogo, escrever no relatório aquilo que você realmente afirmou:
    “ As regras do jogo não estão a ser cumpridas”
    O que é que esta frase quer dizer? Quer dizer que o árbitro está a prejudicar uma equipa e a beneficiar outra? Está a chamar corrupto ao árbitro? Está a chama-lo de incompetente, que desconhece as regras do jogo?
    Todos nós que o conhecemos, sabemos que você não teve intenção de agredir o árbitro na sua integridade pessoal. Só que esta frase é ambígua, tem várias formas de interpretação. Quem estiver de boa fé, interpreta como um desabafo inocente próprio do calor do jogo, quem estiver de má fé, interpreta como uma afirmação acintosa, com o nítido propósito de desacreditar o árbitro.
    Vamos deixar as coisas seguirem o seu rumo com naturalidade, você foi expulso, já não há nada a fazer, vamos esperar calmamente pelo castigo, sem dramas, sem confusões, porque não morreu ninguém, você vai ter muitos mais jogos pela frente, vai apanhar árbitros muito piores do que estes, vai apanhar adversários muito matreiros, vai encontrar ambientes de grande hostilidade, e tudo isto vai fazer com que você amadureça e cresça emocionalmente, (todos nós, estamos sempre em constante crescimento emocional, até com o mais insignificante acontecimento nas nossas vidas), e ganhe anti-corpos para não ceder com facilidade a impulsos instintivos.

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  4. Eu, NUNCA quis que o nosso adversário fosse expulso. O que eu não compreendo é como até esse lance ouve rigor “extremo” na aplicação das regras para os dois lados. E de repente depois de um lance claro e inequívoco toma a opção que tomou!

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