24 janeiro 2010

15 Jornada - Amanha da Criança Vs Restauradores

Hoje perdemos e não pode haver qualquer contestação.
Entramos bem… Marcamos primeiro… mas mais uma vez não ouve a clarividência necessária por parte de alguns!
Eu não me importo ter perdido porque estamos a trabalhar para o futuro mas sinceramente acho que o resultado é exagerado para o que se passou em campo.
Mas a culpa no fim é sempre do mesmo… o Treinador!!
Porque não sabe… porque não fez… porque… porque… a culpa é sempre do treinador!

Duas considerações que só espelham uma opinião:
I.O vermelho dado ao nosso adversário e ao nosso guarda-redes na minha opinião poderia ser perfeitamente evitável, não que não merecessem, mas se os árbitros chamaram os jogadores a sua sala e cada um deles para pedagogicamente serem chamados atenção deveria haver um pouquinho de coerência e consciência de que tudo foi fruto da enorme tenção que a rapaziada estava a viver e nada mais do que isso.
A arbitragem foi excelente porque os jogadores contribuíram para isso.
Mas há que compreender!

II. Na vida tem de haver “atitude”… tem de haver “raça” e não é só no futsal, é na vida ou melhor toda a nossa vida.

14 comentários:

  1. Mister, penso que a culpa das derrotas não é de forma alguma sempre do treinador. Poderá ser uma ou outra vez, mas seguramente, não é sempre. Ponto assente.
    Foi um bom jogo, muito corrido, muita luta, com boas intervenções dos guarda-redes, pouco faltoso e bem arbitrado.
    Os atletas entenderam perfeitamente a estratégia montada pelo treinador e executaram-na quase na perfeição. Todavia, (como em tudo na vida), a sorte de uns, é o azar de outros, e para nós, sobrou-nos, (infelizmente) o azar. Quando tínhamos o jogo perfeitamente controlado e a ganhar, sofremos três golos completamente inacreditáveis – o adversário conseguiu introduzir a bola na nossa baliza com as costas, não foi uma, nem duas, mas três vezes, um feito quase inaudito.
    Saímos ao intervalo a perder imerecidamente. Entrámos na segunda parte, com vontade de virar o resultado a nosso favor, mudou-se a estratégia, atacamos o adversário, caímos em cima dele com tudo o que tínhamos, tivemos boas ocasiões para marcar, mas, quem não marca, acaba por sofrer. E foi isso que aconteceu.
    Foi pena! Contudo, este jogo serviu para por a nu as nossas fragilidades, (que nós todos sabemos).
    Quando entra um atleta “fresco” para o lugar de um atleta eventualmente cansado, ou que não estará a corresponder ao que lhe foi exigido ou por outro motivo qualquer, a equipa tem de ficar mais forte. Tira-se a peça danificada da “máquina” – exemplo que o mister dá para falar do colectivo, e coloca-se uma nova, essa tal “máquina” tem que funcionar a cento e vinte por cento. Não pode haver quebras, tem obrigatoriamente de render mais. E isso não acontece!
    Definitivamente, o nosso banco de suplentes não tem qualidade. Quando se substitui algum jogador, fragilizamos completamente a equipa. A equipa fica coxa!
    Estes atletas menos utilizados, até poderão evoluir, (têm condições para isso), mas, actualmente estão muito distantes dos seus colegas de equipa.
    Por este motivo, e do meu ponto de vista, acho que o Mister errou nas substituições. Começou a faze-las demasiado cedo. Para mim, foi este o único erro, de resto “ tá tudo bem”
    BOM TRABALHO

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  3. Eu até compreendo perfeitamente onde pretende chegar quem acabou de fazer este comentário, pois de facto a violência não leva a lado nenhum, mas mesmo não sabendo objectivamente o que se aconteceu no final do jogo, arrisco a dizer que não se passou nada semelhante. Creio que o(a) amigo(a) comentador(a) está de facto a ser demasiado(a) emotivo(a), porque conheço muito bem esse “um” a que se refere e não o identifico de forma nenhuma com as imagens de violência para onde os seus links apontam... Faço inclusivamente um apelo ao administrador do blogue ou a si, comentador(a), que apaguem os mesmos, porque mesmo para mim, com 36 anos de idade, não foi fácil ver os vídeos em questão! Parecem-me inapropriados para serem visualizados pelas dezenas de miúdos que visitam este blogue! E mesmo compreendo a importância da mensagem que pretende passar, mesmo consciente de que centenas destes vídeos estão, infelizmente, ao alcance de um clique, não me parece que seja necessário sermos nós a encaminhar os miúdos (e porque não os adultos) para conteúdos desta natureza! E o pior de tudo é que, a visualização deste tipo de vídeos tem, muitas vezes, um efeito adverso àquele que é de certeza o vosso objectivo!

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  4. Compreendo o que diz o Sr. Rui e eliminarei a postagem como desde o início foi minha intenção fazer.No entanto, e como perceberam, o meu objectivo era exactmente chocar-vos. Consegui.
    Talvez agora percebam o que eu sinto-chocada!-quando assisto a determinadas situações num recinto desportivo, local onde outros valores deveriam falar mais alto. Se imagens de filmes podem criar esses efeitos perversos nas nossas crianças, nem quero imaginar os efeitos de estar sob a violência não só verbal, como gestual.
    O 1º vídeo refere exactamente a violência no mundo do futebol, mas nem precisaríamos de ir tão longe, basta lembrarmos as 1ªs páginas dos jornais a semana passada.Lamentável.
    O 2º vídeo mostra a violência, o ódio e a raiva experienciados por miúdos de 11, 12, 13 anos. Onde é que isso começou? Onde vai acabar?

    A única coisa que sei é que esta violência, mesmo que só em forma de um insulto ao árbitro ou de uma canelada no adversário tem de ser travada. Além de ser feio,MUITO feio, são sementes de algo que poderá tornar-se muito maior como os vídeos exemplificaram.

    Os meus cumprimentos,
    Ana Paula
    (mãe do André)

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  5. A VIOLÊNCIA NO FUTEBOL NA VISÃO DE SEUS ACTORES
    Roberto Ferreira dos Santos (da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física)
    >>O objetivo desse artigo é apresentar a visão de violência no mundo futebolístico
    português, na perspectiva de seus actores principais. Sendo parte de uma pesquisa maior –
    minha tese de doutorado – apresento aqui, o capítulo referente às entrevistas realizadas com
    os especialistas. Estas entrevistas tiveram como objetivo principal captar determinados fatos
    que a observação dos jogos e a análise dos jornais não conseguiram revelar.(...)Nesse
    sentido, a pesquisa envolveu a observação do futebol português por três dimensões; a
    observação sistemática dos jogos nos campos e pela TV, as análises das notícias dos jogos
    publicadas em jornais portugueses entre 1993/96 e as análises das entrevistas."
    Alguns excertos:
    Na opinião dos atores a violência é uma resultante do temperamento individual de
    cada atleta e da relação deste com o meio ambiente.(...) Para outros essa
    evidência não é tão óbvia. Para esses, o que existe são jogadores que circunstancialmente
    tornam-se violentos.(...)o descontrole momentâneo é resultado de três situações.

    Na primeira, o descontrole está relacionado com a revolta perante um erro ou a
    identificação de uma atitude mal intencionada por parte da arbitragem. Na segunda, a
    incapacidade de resolver a situação, dizendo de outra forma, a incapacidade em controlar o
    adversário, provocaria a violência. Na terceira, o ambiente circunstancial do jogo, e de uma
    forma mais persistente e constante, o ambiente onde praticam o futebol.
    (cont.)

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  6. (...)No que diz respeito ao ambiente circunstancial, reconhecem que de alguma forma
    também está ligado à atuação do árbitro, pois geralmente em função de algum comportamento
    deste, considerado como erro técnico, erro de interpretação, ou mesmo má intenção, é gerado
    um clima que faz com que reajam violentamente. Muitas vezes colegas ou pessoas externas ao
    jogo incentivam esses comportamentos.
    O meio ambiente onde praticam o futebol, geralmente pode contribuir para essas
    situações. Por exemplo, um dos atores afirmou que, seu técnico, várias vezes, comentava que
    deveria jogar "... à moda do Porto", referindo-se ao facto que, na opinião desse técnico, o Portoter projectado uma imagem de seus jogadores, que refletia o empenho dos mesmos durante os jogos, mas que esse empenho, frequentemente, tornava-se exacerbado e gerava violência.
    Em ambas as situações citadas anteriormente reagem violentamente, embora,
    posteriormente ao acontecido, reconheçam que estavam errados, e se justificam dizendo que
    no momento, diante dos fatos e vivendo intensamente o jogo, não conseguiram controlar-se.(...)Essa forma de comportamento criada pelos jogadores para tentarem
    driblar as regras e a avaliação dos árbitros, muitas vezes pode transformar-se em conflitos,
    (...) que infelizmente nem sempre
    conseguem controlar-se e rompem com essa tolerância cínica recorrendo às violências físicas.
    (...)
    Um ponto que certamente é importante para as discussões futuras, é aquele que se
    refere à identificação das categorias da violência. Quando perguntados se identificavam outras formas de violência além da física, e especificamente confrontados com a pergunta sobre se a atuação do jogador Maradona, na Copa do Mundo de 1986, onde fez um golo com a mão, forauma forma de violência, muitos atores, inicialmente, ficavam em dúvida, para posteriormente responderem afirmativamente. Alguns atores, antes de reconhecerem que era efetivamente violência, porque violava as normas do jogo, adjetivavam este comportamento como
    inteligente, esperto, habilidoso, etc..
    (cont.)

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  7. (...)Especificamente os jogadores entrevistados
    na nossa amostra, afirmaram que nunca trabalharam com técnicos que explicitamente
    incentivassem a violência, mas também afirmaram que já presenciaram outros técnicos, e até
    dirigentes, incentivarem esse tipo de comportamento, inclusive nas categorias de formação. (...)Entretanto, alguns atores afirmaram que determinados técnicos sugerem de uma forma velada a necessidade do uso de alguma violência, porque as situações de jogo assim o
    demandam. Mesmo que não usem o termo violência, utilizam expressões que inevitavelmente
    levam o jogador a adotar comportamentos violentos.(...)Um dos entrevistados foi categórico ao afirmar que alguns técnicos dizem "... você não joga porque não põe o pé..." no sentido de que o jogador devia jogar mais duro, para que pudesse ser escalado.
    (...)
    A opinião unânime dos atores é que a atuação do árbitro é fundamental para o bom
    desenvolvimento do jogo. Todos percebem que muitas vezes é difícil para o árbitro precisar
    determinados lances, mas, por outro lado, também percebem que determinadas jogadas são
    julgadas de uma forma completamente parcial, por haver má intenção. Especificamente esses
    momentos, na opinião dos jogadores, são aqueles, que mais revolta provocam, gerando atitudes violentas. (...)
    Uma opinião extremamente importante sobre esse assunto é a de um dos atoresentrevistados. Para ele as suspeições sobre corrupção - mas não só corrupção, os comportamentos suspeitos de um modo geral, sejam eles praticados dentro ou fora doscampos - induzem à concordância tácita, de que a vitória só pode ser alcançada dessa forma.
    Ou seja, na opinião dele existe a construção de uma ideologia que interioriza a idéia de que o
    'vale tudo dos bastidores' é a única forma de conquistar vitórias. Em sua opinião, essa forma
    de ver o ambiente futebolístico nem sempre retrata a realidade, e além do mais, provoca uma
    suspeição generalizada que de forma alguma é positiva para o futebol.
    (...)

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  9. (...)
    Essa constatação permite-nos levantar duas hipóteses. A primeira seria a de que as
    regras de futebol talvez tenham sido concebidas de uma forma muito severa, e o comportamento dos árbitros, atualmente, seria uma maneira, informal, de corrigir essa distorção.
    A segunda seria a de que as regras são claras quanto às formas de punição e o comportamento dos árbitros na realidade é uma distorção das mesmas, distorção essa derivada de uma permissividade, que favorece a violência e consequentemente, a freqüente má qualidade do jogo.
    As observações e análises efetuadas até o momento, sugerem-nos a segunda hipótese, como sendo aquela que efetivamente ocorre. Mais ainda, em função dessa permissividade, percebemos que, quando um árbitro faz uso de seu real poder em função das regras, o que ocorre é que sua atuação passa a ser considerada excessivamente punitiva e, como conseqüência, motivo de fortes críticas. Em ambas as situações reagem violentamente, embora, posteriormente ao acontecido, reconheçam que estavam errados, e se justificam dizendo que no momento, diante dos fatos e vivendo intensamente o jogo, não conseguiram controlar-se.
    (...)
    Ao compararmos as entrevistas dos atores, algumas constatações podem ser feitas. A primeira delas, é que, para praticamente todos os intervenientes neste desporto, a paixão pelo
    futebol e a beleza da sua arte são fatores determinantes para a escolha da profissão, mas, além disso, têm a perfeita noção de estarem envolvidos num ambiente de difícil convivência.
    Viver neste ambiente difícil implica adquirirem a sabedoria de não se deixarem envolver por conflitos que possam existir, e simultaneamente serem capazes de manifestar sua arte.
    No caso específico dos jogadores, muitas vezes as influências externas se fazem refletir dentro do campo, gerando manifestações de violência.
    Por ser um desporto, muito popular e gerando grande envolvimento da massa associativa, os jogadores de um modo geral sentem-se muito solicitados, e essa solicitação pode influir nas manifestações de violência. Essa solicitação assume um caráter especial, quando clubes de algumas cidades se confrontam, e aí, nesses casos, tende a haver um aumento de tensão, gerando também situações férteis em conflitos.(...)
    O que também os mobiliza muito, é a percepção da exigência do técnico quanto à sua forma de actuar. Em relação a essa exigência, muitas vezes vivem um conflito, pois apesar de não tencionarem actuar da forma que o técnico solicita, também se sentem induzidos a tal
    comportamento, pois evidentemente têm medo de serem descartados nas convocações. (...)
    Com relação à paixão dos técnicos, o aspecto colocado em destaque é aquele que diz respeito à luta pelo desempenho, a luta para fazerem seus atletas atingir performances altas.
    Em todas as conversas, quando esse assunto foi discutido, ficou visível a forma emocionada
    como falavam deste aspecto. Certamente esta emoção, também é fonte de possíveis manifestações de violência, pois não devemos esquecer que existe certa insegurança no
    ambiente futebolístico, gerada pela necessidade da vitória constante, ou seja, podemos entender que vivem permanentemente uma situação limite. Quando referimo-nos à fonte de possíveis manifestações de violência, pretendemos afirmar que essa emoção, pode transformar-se, por exemplo, em ofensas concretas durante os jogos, ou pode também acarretar comportamentos menos dignos, nas relações com os atletas, ou mesmo ofensas entre técnicos.
    (...)<<
    artigo completo aqui:
    http://www.alesde.ufpr.br/encontro/trabalhos/10.pdf
    tese de doutoramento:
    http://dited.bn.pt/30244/1236/1654.pdf

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  10. Boa tarde Ana Paula,
    Começo por lhe dar os parabéns pela decisão de apagar os links, em detrimento da importante mensagem que pretendia passar. Como julgo que sabe, também eu tenho dois filhos nas escolinhas e por isso partilho das mesmas preocupações da Ana Paula. Vamos acreditar que a educação que lhes damos será suficiente para contrariar as más influências de alguns energúmenos que na escola ou outros locais se auto-proclamam amigos deles, mas que no fundo não passam de uns pobres de espírito sem qualquer futuro à frente! Tenho a certeza que os nossos têm a inteligência e o discernimento suficiente para distinguir quem são os seus verdadeiros amigos...

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  11. Infelizmente, não tive oportunidade de visualizar os vídeos aqui postados pela Sra. Ana Paula, (mãe do André), mas pela reacção das pessoas devem ser de violência extrema.
    Se a intenção da Sra. Ana Paula foi conotar o desporto em geral e o futsal em particular com algo de muito violento ou selvajaria gratuita, penso que não faz qualquer sentido, para não dizer disparatado, (na época passada houve aqui neste blogue uma troca de ideias acerca deste tema, penso que é redundante, voltarmos a este assunto.Se o administrador do blogue postasse aqui os diversos comentários, seria útil para um esclarecimento cabal).

    Nunca se poderá estabelecer um paralelismo entre violência e o desporto!
    Milhares de atletas entram em competição todas as semanas em Portugal, num convívio desportivo e saudável.
    Quantos casos existirão de violência extrema e gratuita?
    Muitíssimos poucos ou quase nenhuns! Quando existem casos de violência entre atletas, não passam de pequenos arrufos, que são imediatamente sanados.
    O desporto é alegria, é paixão, é competição salutar, é orgulho, é a razão de viver para muitos atletas, é amizade e camaradagem, é saúde física e mental, (muitos médicos aconselham a pratica do desporto a pessoas depressivas), é auto estima, é evolução física e mental, é uma tentativa constante de auto superação dos nossos limites, enfim é tanta coisa positiva que levaria horas a expor.
    Por outro lado, também temos aspectos negativos no desporto. O desporto também pode ser um catalisador de tensões, o desporto pode provocar ansiedade, tristeza e frustração, em situações pontuais pode chegar à violência, pode chegar inclusive ao confronto verbal, (hoje em dia está na moda usar os MIND GAMES), mas tudo isto não passa de efeitos colaterais. É como um medicamento, tem efeitos secundários.
    No caso concreto do atleta André, foi precisamente um arrufo sem quase importância nenhuma, ele reagiu instintivamente a uma ameaça física de que foi alvo. O André agiu em legítima defesa perante um suposto agressor. Este tipo de reacção é intrínseco ao ser humano, o instinto de sobrevivência que está subjacente à nossa natureza, impeliu-o a atacar para se defender. Nada mais natural!
    O que não é natural nem saudável para o atleta, (em minha opinião estritamente pessoal), é não comparecer aos treinos e ao convívio com os seus colegas de equipa. Ele precisa da equipa, e ao contrário também é verdade, a equipa precisa e muito do André.
    O André é um miúdo excelente, bem-educado, cumpridor, ajuda os colegas naquilo que pode, ele é um motivador nato, ele consegue galvanizar a equipa, ele com a sua inteligência táctica orienta a equipa corrigindo posicionamentos dentro do ringue, o André para mim é um grande atleta, um atleta de eleição!
    Espero seriamente pelo regresso do André ao nosso convívio.

    QUE A PAZ ESTEJA CONVOSCO!

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  13. Sua Santidade perdeu, seguramente, mais de três horas para redigir este comentário, mas valeu a pena tanto esforço. Boa mensagem, amen!

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  14. Sr. Paulo, eu não quis conotar nada com nada, muito menos o desporto, ou concretamente o futebol, muito embora, curiosamente, ainda hoje tenha ouvido o Vasco Uva na televisão dizer uma frase a propósito de o rugby ser considerado um desporto de ‘brutos’. Dizia, (e a frase é dele e não minha!): ‘ o rugby é um desporto de brutos praticado por cavalheiros; o futebol é um desporto de cavalheiros praticado por brutos’.
    Infelizmente, e sabe-o melhor do que eu, a violência no futebol não é uma situação pontual como refere, daí a frase do Vasco Uva e daí alguém ter feito uma tese de doutoramento sobre o tema. Acima encontra alguns excertos das conclusões retiradas das entrevistas a profissionais do futebol, nomeadamente a jogadores. São os próprios jogadores a referir os principais motivos pelos quais se tornam violentos:
    - actuação da arbitragem- ou demasiado permissiva ou demasiado punitiva (em ambas as situações reagem violentamente)
    - as suspeições sobre corrupção e os comportamentos suspeitos de um modo geral, sejam eles praticados dentro ou fora dos campos que os leva a entrar em campo com a ideia de que vão ser prejudicados e por isso vão já predispostos a ripostar de qualquer forma
    - a incapacidade de resolver a situação; a incapacidade em controlar o adversário
    - terem dificuldade em identificar as várias categorias de violência (violar as normas do jogo, é muitas vezes adjetivado como comportamento inteligente, esperto, habilidoso, etc..-é o ‘chico-espertismo’)
    - as pressões dos técnicos e dirigentes; alguns sugerem de uma forma velada a necessidade do uso de alguma violência, porque as situações de jogo assim o demandam, utilizando expressões ou determinada linguagem
    - as influências externas (tanto a solicitação como a hostilidade da massa ‘associativa’) que se fazem refletir dentro do campo.

    Também para mim “o desporto é alegria, é paixão, é competição salutar, é orgulho, é a razão de viver para muitos atletas, é amizade e camaradagem, é saúde física e mental, (muitos médicos aconselham a pratica do desporto a pessoas depressivas), é auto estima, é evolução física e mental, é uma tentativa constante de auto superação dos nossos limites” e por isso não me parece “disparatado” insistir no tema da violência.
    Aquilo que os vídeos que eliminei pretendiam exemplificar é até onde pode chegar a violência se ela não for travada atempadamente. Só isso.

    De facto o André é “um miúdo excelente, bem-educado, cumpridor, ajuda os colegas” porque foi assim que sempre foi educado.
    Como o Dr. Roberto Ferreira dos Santos refere “viver neste ambiente difícil implica adquirirem a sabedoria de não se deixarem envolver por conflitos que possam existir, e simultaneamente serem capazes de manifestar sua arte.” É só isto que eu quero que o André entenda para bem da sua futura vida profissional e pessoal.

    Cumprimentos,
    AnaP.

    P.S.: a falta aos treinos prende-se com outras situações da vida do André, que ele parece esquecer que tem, e não com o episódio do jogo passado.

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