21 fevereiro 2010

19ª Jornada - Restauradores Vs Alfa

O meu muito obrigado a todos que felizmente puderam contribuir para que ontem se fizesse historia. Pode não ser nada de especial para a grande maioria contudo ouve da parte de cada um dos que se disponibilizaram para o jogo uma quota-parte de responsabilidade no ponto conquistado.

A todos o meu muito obrigado.

André, Miguel Ângelo, Eduardo, Nuno Paulo, Morais, Rafael, Diogo e João tiveram em mãos a capacidade de provar que o grupo funciona quando cada um pensa e sente o que faz.
Podem até nem ser as primeiras escolhas no processo evolutivo de formação no futsal contudo para mim foram os melhores jogadores do mundo.

Tenho de ser justo e dizer que o Nuno César e o Zé estavam doentes, tendo este último ido ver o jogo e o Jorge mesmo não convocado esteve na bancada a torcer por nós.

Quanto ao jogo…
Numa primeira fase tentei ao máximo inventar uma forma de disfarçar carências apostando numa maior solidez defensiva para depois sair em transições rápidas. Contudo a realidade é que a primeira linha não funcionava e sofremos em pouco tempo três golos.
Com o resultado negativo pedimos o tempo de desconto (coisa que alguns treinadores deste clube continuam a não aproveitar) e mudamos a nossa forma de jogar.
Deixamos o Nuno Paulo mais solto nas alas, libertamos o Rafael para outras funções e cá trás tínhamos uma dupla (Eduardo e Miguel Ângelo) a fazer guarda ao nosso guarda-redes André.
Estes cinco coadjuvados pelo Morais, João e Diogo deram inicio a reviravolta.
Deixamo-nos empatar nos últimos 7 minutos, contudo se na primeira volta o empate soube a derrota este empate na segunda volta soube a vitória.

Uma palavra especial para:
· Rafael – que pela primeira vez soube usar a “razão” e assim fez a diferença;
· Eduardo – deste o que tinhas e no momento certo fizeste “aquele corte” que nos permitiu segurar o empate;
· Miguel Ângelo – um pouco mais de “concentração” e podes ir longe;
· Nuno Paulo – um golo e capacidade para sofrer;
· André – precisamos de ti sempre assim…
· Diogo – o jogo é como treino por isso, vamos lá a jogar “livres”…
· Morais – tu és dos que maior margem podes ter de progressão, este ultimo jogo não era adequado para ti.
· João – compensas com raça tudo que eventualmente te falta é um espectáculo saber que podemos contar contigo.

Para a história fica o resultado… para mim e para os que jogaram fica o dia em que recuperamos de 0-3, para 4-4…

2 comentários:

  1. Entramos neste jogo com 4 baixas de vulto, duas por doença, uma por castigo divino e outra, porque há sempre qualquer coisa mais interessante para fazer, do que comparecer aos jogos do clube, (este tipo de comportamento devia de obrigar os responsáveis da equipa a repensar os critérios de inscrição na AFP).
    É nestas alturas que os atletas menos utilizados têm a sua grande oportunidade de demonstrarem ao treinador, que também pode contar com eles para entrarem na equipa com mais assiduidade, (e não é preciso ser nenhum jogador sobredotado, basta aplicarem no jogo, os procedimentos que aprendem nos treinos, é tão simples!).
    Infelizmente, constato que os atletas menos usados não conseguem assimilar os métodos de jogo do treinador. Entram em jogo completamente perdidos, não conseguem posicionar-se, as instruções dadas pelo treinador são esquecidas 5 segundos depois, até a correr atrás da bola fazem-no de uma forma deficiente e descoordenada. E assim sendo, torna-se muito difícil ao treinador colmatar de uma forma cabal, as ausências dos atletas mais utilizados.
    Tenho de confessar, que esperava que alguns elementos fossem mais evoluídos tacticamente, (eu só de observar os treinos, já aprendi os princípios que estão subjacentes à orgânica do jogo), todavia este jogo veio comprovar que estes atletas ainda estão muito distantes dos mínimos exigidos para poderem ser atletas federados, têm forçosamente de trabalhar muito para recuperarem o tempo perdido, (quase todos eles são jogadores com 11 e 12 anos, resta no máximo 1 ano para subirem de escalão, e todos nós sabemos que no escalão de iniciado o nível táctico e técnico é muito mais evoluído).
    Mas, nem tudo foi negativo neste jogo. Demonstramos muita força mental para conseguir recuperar de três a zero para quatro a três, e só não ganhamos, (quanto a mim), porque o treinador nos minutos finais quis dar oportunidade a um atleta de mostrar o seu valor, descompensando a estrutura base, que foi muito bem montada, (diga-se de passagem).
    Houve dois jogadores que se destacaram muito positivamente, (foram os pilares de sustentação e orientação para os restantes elementos. Os erros cometidos no passado por estes atletas, estão agora dar resultados, em virtude de eles serem suficientemente inteligentes para aprenderem com os próprios erros), há um jogador que tarda em afirmar-se na equipa, e os outros elementos foram iguais a si próprios. Na minha opinião, há um jogador que se está a perder na baliza, esse jogador seria de uma maior utilidade como jogador de campo.

    Por vezes, é preciso afirmar vezes sem conta aquilo que é óbvio, para uma clarividência maior dos nossos defeitos e virtudes, para assim podermos evoluir como seres humanos.

    BOM TRABALHO.

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  2. BOM dia!

    Só para dizer que gostei de ler este relato do jogo- sem queixas da arbitragem, sem referências negativas ao adversário. Um relato centrado na equipa, que aborda os defeitos, mas destaca as virtudes! Acho que isso é muito importante- descobrir o que de bom tem cada jogador e incentivá-lo a desenvolver ainda mais essas qualidades desvalorizando os defeitos- com naturalidade acabarão por desvanecer-se.

    Uma palavra à equipa:
    Prestem atenção ao vosso mister- vocês são os melhores jogadores do mundo!!!!

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