No final do jogo a única ideia que me passava pela cabeça sinceramente era abandonar o comando da equipa técnica.
Eu até posso estar errado na minha forma de estar ou de pensar, mas eu vejo o nosso trabalho como uma forma de “dar e receber”, eu treino e em troca exijo resultados.
Durante a semana avisei mais do que uma vez sobre a nossa realidade, limitações e respectivas consequências contudo parece que tudo que disse “palavras atiradas ao vento”.
Mas porque é que perdemos então?
Porque somos inferiores a nível táctico – NÃO.
Porque tecnicamente o nosso adversário era melhor – NÃO.
Perdemos porque não tivemos atitude de vencedor, perdemos porque não aplicamos o que sabíamos, perdemos porque há erros “básicos” que não se podem cometer.
O que me deixa sinceramente triste é saber que quem jogou (muito ou pouco) tem capacidades para fazer muito mais.
Quanto ao resto nada está perdido e o nosso objectivo contínua intacto só depende dos nossos “JOGADORES QUERER”.
Eu até posso estar errado na minha forma de estar ou de pensar, mas eu vejo o nosso trabalho como uma forma de “dar e receber”, eu treino e em troca exijo resultados.
Durante a semana avisei mais do que uma vez sobre a nossa realidade, limitações e respectivas consequências contudo parece que tudo que disse “palavras atiradas ao vento”.
Mas porque é que perdemos então?
Porque somos inferiores a nível táctico – NÃO.
Porque tecnicamente o nosso adversário era melhor – NÃO.
Perdemos porque não tivemos atitude de vencedor, perdemos porque não aplicamos o que sabíamos, perdemos porque há erros “básicos” que não se podem cometer.
O que me deixa sinceramente triste é saber que quem jogou (muito ou pouco) tem capacidades para fazer muito mais.
Quanto ao resto nada está perdido e o nosso objectivo contínua intacto só depende dos nossos “JOGADORES QUERER”.
Eu sempre fui um céptico " convicto " da existência de algum ser superior, ou de algum deus omnisciente e omnipresente, contudo vinte e quatro horas foram suficientes para confirmar as minhas piores expectativas.
ResponderEliminarTrinta e nove anos de dúvidas. Passei trinta e nove anos a questionar-me sobre a possibilidade da existência de um ser divino e uno, de um ser que conseguia estar em todo lado em simultâneo, de um ser possuidor de grande sabedoria e humanidade.
Finalmente! Finalmente as minhas incertezas dissiparam-se! Posso afirmar convictamente que por detrás de um deus todo-poderoso, existem sempre alguns homens.
A nossa derrota, foi por vontade suprema de deus nosso senhor no céu, e de alguns homens cá na terra.
Estão confusos? Eu passo a explicar.
A nossa equipa vinha de duas goleadas. Os nossos pequenos atletas, os adeptos e familiares, a equipa técnica estavam todos felizes e satisfeitos, estavam numa espécie de paraiso ancestral.
Até que um dia, nosso senhor todo-poderoso, (e alguns homens cá na terra), na sua infinita sabedoria, decidiram que o desporto em geral, e o futsal em particular, eram prejudiciais às crianças, que desvirtuava os jovens na sua essência metafisica, que corrompia as almas, tirava-os do caminho do bem e da palavra dele, (e de alguns homens também).
E então ordenou:
- Tu, meu bom rapaz, és como uma ovelha tresmalhada, andas por caminho ínvios, dás ouvidos àqueles que dizem:
- Faz desporto! O desporto eleva auto estima, reforça laços de amizade, ajuda-te a evoluir fisica e intelectualmente, motiva-te a estar sempre no caminho da aprendizagem e aperfeiçoamento, dá-te noção dos teus limites e motivação para os ultrapassar, dá-te maturidade emocional e proporciona-te satisfação pessoal pelos sucessos alcançados.
- As pessoas que dizem este tipo de barbaridades, são néscios e fúteis! Infelizmente,(para mim e especialmente alguns homens), há muitos que pensam dessa maneira, mas esses homens nada sabem comparados comigo e com a minha ilimitada sabedoria, (e de alguns homens).
- Por isso meu bom rapaz, a minha vontade é soberana, (e de alguns homens meus discípulos), quando o jogo da tua equipa coincidir com o teu dever e obrigação de me venerares e homenagear, não podes de maneira nenhuma comparecer ao jogo!
E assim sendo, o nosso bom rapaz e atleta, foi constrangido a faltar ao jogo, e a marcar presença no culto, para assim cumprir escrupulosamente com os desígnios de deus nosso senhor,(e de alguns homens também).
- Mas, (perguntam vocês), a falta de uma atleta é motivo para justificar a derrota?
- E eu respondo, que sim! Porquê, perguntam vocês?
- E eu respondo:
- Este atleta, não é um atleta qualquer. A influência que ele exerce sobre os companheiros é muito grande. Ele, além de ser um praticante de eleição, faz com que os companheiros da equipa se transcendam e superem os próprios limites, joga e faz os outros jogarem.
A equipa depende muito deste atleta, e enquanto não aprender a jogar sem a sua presença, vai ser extremamente complicado vencer algum jogo de futsal. Mas só enquanto não assimilar outra forma de jogar. Quando isso acontecer, retomaremos o caminho das vitórias e das alegrias futebolisticas, já que a equipa possui atletas técnicamente e fisicamente bem preparados, possui um bom colectivo, estão bem orientados e têm condições estruturais óptimas.
Têm tudo o que é preciso para dignificar a camisola.
Por estes motivos e mais alguns, (que agora não me recordo), estes atletas podem levar a equipa aos primeiros lugares do campeonato, por mérito próprio e sem favores.
AH! Quase que me esquecia do jogo jogado.
Merecemos perder, sem dúvida absolutamente nenhuma. Não fizemos mais do que fez o adversário, e quando assim é, perde-se bem.
Vamos encarar esta derrota de uma forma didáctica.
A equipa não está preparada para jogar sem o Gelson. É premente preparar esta equipa para jogar com o Gelson, e sem o Gelson.
Penso que é elementar.
BOM TRABALHO