15 novembro 2009

7ª Jornada - Restauradores Vs São Salvador do Campo

Perdemos… sem qualquer tipo de preconceito admito que perdemos e perdemos bem porque fomos inferiores em todos os capítulos.
O povo diz e é verdade “não se fazem omeletas sem ovos”e de facto faltam ovos a nossa “omeleta”.
Ainda no balneário tivemos uma conversa em que enfatizei a necessidade de encontrar dentro de nós energia para superar os nossos limites, apelei ao sentimento de equipa e a união do grupo.
Faltaram jogadores influentes na nossa equipa por variadíssimos motivos, contudo tentei mostrar que só podemos contar com quem estava disponível por isso o grupo tinha de se superar e fazer com que o treinador ficasse com dúvidas na hora de fazer escolhas.
Fomos para campo, cinco para cinco, cinco meninos contra cinco meninos e o nosso receio veio ao de cima nós não tínhamos capacidade para ser melhores.
Agora passadas algumas horas, eu ainda questiono o porque de tanta displicência de tanta falta de garra por parte de alguns.
Mas o que me preocupa é saber que estes meninos são assim no desporto, na escola, na vida. Esta garotada vai ser homens de amanhã e se não mudarem de atitude vão ser uns frustrados.
Mas isso é responsabilidade de quem os educa eu posso colaborar em cota parte mas não posso fazer tudo.
Apesar de o jogo não ter muita história eu acho que devo valorizar o que acho de positivo tal como a exibição do João e do Eduardo porque mostraram valor para se manterem na equipa; a boa imagem que o Miguel Ângelo e o André Morais deram, mesmo tendo pouco tempo de futsal; a forma objectiva com que o Nuno César joga e o primeiro golo do Nuno Paulo.
Uma chamada de atenção ao nosso capitão de equipa Rafael que é necessário haver mais calma e discernimento na hora de optar porque isso pode fazer a diferença entre ser excelente e ser medíocre.
Sinceramente espero por um futuro melhor!
By JT

1 comentário:

  1. Uma coisa lhe garanto Mister, se jogarmos sempre assim, ninguém nos tira o último lugar da tabela classificativa.
    Se não tivesse visto, não acreditava! Foi mau de mais para ser verdade.
    Por muito que me esforce, não consigo ver pontos positivos neste jogo.
    Podíamos tentar aprender com os erros, já era um ponto positivo. Contudo, estes erros já foram cometidos noutros jogos, mas mesmo assim não aprendemos nada com eles.
    Do meu ponto de vista, existe muito comodismo da parte dos nossos atletas, são miúdos pusilânimes, muito pouco empenhados, resignados ao livre arbítrio, pouco empenhados em aprender e evoluir, faltam “ganas” (como dizem os espanhóis), de vencer.
    Jogar neste clube,(ou, em qualquer outro), é um privilégio que deve ser conquistado, não é um direito adquirido! Quem quiser treinar e jogar num clube, onde não se paga mensalidades, nem equipamentos, tem que merece-lo todos os dias, com presenças assíduas, esforço, empenhamento, dedicação e muita disponibilidade para aprender. Não é preciso ser nenhum prodígio, ou algum ser iluminado favorecido pela mão protectora de um deus menor. Nada disso.
    O que se pede está ao alcance de qualquer atleta nas perfeitas condições físicas para prática deste desporto, e quem não mostrar ou possuir características acima descritas devia ser convidado a sair,(em minha opinião).
    Na semana passada, tivemos um atleta que não conseguiu controlar as suas emoções e descarregou em cima dos árbitros. Foi um acto reprovável, sem duvida absolutamente nenhuma. Mas, a este atleta, ninguém o pode acusar de falta de empenhamento e determinação para ganhar o jogo, a reacção dele é prova disso mesmo.
    Temos alguns atletas, que sentem as derrotas ou as vitórias muito mais intensamente de que outros, eles vivem os jogos, há uma entrega e disponibilidade total, estão de corpo e alma no clube, não escolhem viver à sombra dos outros e muito menos tornarem-se vencidos crónicos.
    Todos nós sabemos, que a fronteira entre o racional e o irracional é muito ténue, e para passa-la não é preciso muito, às vezes basta uma gota de água para fazer transbordar o copo. A história dos homens está repleta de casos paradigmáticos, que comprovam perfeitamente o que acabei de dizer.
    Todavia, esta energia descontrolada, estes impulsos negativos de alguns atletas, pode perfeitamente ser canalizada para algo positivo.
    Quem conhece um pouco de futebol, já ouviu falar na expressão “fúria espanhola”. É este tipo de fúria que os atletas devem possuir, devem ter fome de vencer, de competir, de ser melhor do que o adversário, e quanto mais forte o adversário for, maior é a glória dos vencedores, e essa glória não está apenas reservada aos atletas prodígio, está reservada, aos esforçados, aos determinados, àqueles que desejam superar-se continuamente, àqueles que convertem os erros em experiências, ou àqueles que transformam as suas fraquezas em pontos fortes, evoluindo continuamente.

    UM BEM HAJA PARA TODOS!

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