16 maio 2010

30ª Jornada - Restauradores Vs Amanhã da Criança

Já faz algum tempo que aos poucos vínhamos a trabalhar para este jogo, com calma e sem criar qualquer tipo de pressão fomos ensaiando e relembrando processos. Melhor que ninguém sei o valor dos nossos “Infantis” por isso bastou pedir para eles “se divertirem” para que fizéssemos um grande jogo de futsal.
Na memória colectiva de todos ainda estava bem vivo o jogo da primeira mão e tudo que o envolveu durante e depois do jogo talvez por isso uma natural necessidade de provar a todos o nosso real valor.
Controlamos o jogo… fomos tacticamente superiores e marcamos cinco grande golos fruto do nosso trabalho, fruto do trabalho “colectivo”.
Mais uma vez fomos sujeitos a algumas provocações “normais” de um derby contudo ao contrario da primeira volta mantivemos a serenidade necessária e respondemos com golos as provocações.
Não posso terminar esta crónica sem recordar todos aqueles que de uma forma “bárbara” apontaram, na primeira volta, a atitude menos “bonita” do nosso guarda-redes quando respondeu com violência a violência… (Não dou razão ao nosso GR mas ouve que se esquecesse que era uma miúdo de 11 anos que estava em causa... ).
Para quem não se lembra… o acidente (vamos chamar assim) foi entre o numero 9 do Amanhã da Criança e o numero 1 dos Restauradores…
Coincidência… mais um acidente praticamente igual… entre o numero 9 do Amanhã da Criança e o nosso numero 12… A diferença esta que na primeira volta o nosso GR reagiu a provocação e agora o nosso GR limitou-se a chorar… Pensem nisso e que seja motivo de reflexão por parte de todos os que fazem parte deste “mundo”!

A todos os que nos apoiaram o meu sincero obrigado… aos familiares, aos amigos, aos adeptos, aos sócios… Obrigado!

5 comentários:

  1. Boa partida de futsal, excelente ambiente na bancada! Com mais “insulto” ou menos “insulto” o dérbi lá chegou ao fim sem grandes incidentes. E até mesmo ao caso pontual referido, eu prefiro chamar-lhe de “disputa de bola mais agressiva”! E se muitas vezes realçamos o que de negativo se passa nos encontros, é importante salientar que desta vez, vindo da bancada e provavelmente de um dos prevaricadores da primeira volta, se ouviu exigir ao jogador que pedisse de imediato desculpa ao nosso guarda-redes! Exigência que foi cumprida…
    Também gostei de ver a equipa técnica substituir de imediato um atleta nosso, quando este, a determinado momento da partida, perdeu a cabeça!
    Independentemente disso, violência gera violência e responder a provocações não pacifica nem pacificará nenhum desporto! E mesmo numa situação de agressão dentro do recinto de jogo, devemos deixar sempre actuar os árbitros e confiar que os mesmos farão justiça, excluindo o agressor da partida. Já sei que nem sempre estes actuam em conformidade com as regras do jogo, infelizmente…
    Mas se não for assim amigos atletas, não tarda muito e temos bolas de golf a sobrevoar os recintos de futsal! E já agora, olhem para o que eu digo, nunca para o que eu faço!

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  2. Amigo Rui,

    Não consigo compreender o teu comentário. O nosso atleta tem a bola na mão e é agredido de uma forma bárbara, quase selvática e tu utilizas o eufemismo de “disputa de bola mais agressiva” , um atleta nosso tenta marcar posição, fazendo uma falta subtil, tu dizes que ele perdeu a cabeça e foi muito bem substituído.
    No primeiro estás a branquear uma clara agressão, e no segundo estás a empolar uma situação perfeitamente normal num jogo.
    Eu compreendo a tua atitude de apaziguador de ânimos, mas não mandes para a “fogueira” um atleta nosso, que vive intensamente o futsal e sai de muitos jogos com marcas no corpo.

    Saudações cordiais.

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  3. Amigo Paulo, não acredito que pactues com agressões dentro ou fora do recinto de jogo e tenho a certeza que tens o perfil de uma pessoa que condena veemente esses actos, venham eles do adversário, do atleta da nossa equipa, ou do sangue do nosso sangue!
    Violência é sempre violência, independentemente de quem a protagoniza! E se, como dizes, empolei a acção do nosso jogador, em detrimento do acto agressivo que teve o avançado do Amanhã-da-Criança sobre o nosso G.R., foi porque dos dois aguerridos, só há um que me interessa que evolua como jogador e ser humano, reflectindo e corrigindo os poucos erros que comete para quem sabe, podermos intitulado de o “grande reforço dos iniciados” para 2010-11!
    Não atirei nenhum atleta para a fogueira, muito menos o jogador em questão, que é para mim uma referência de educação exemplar! E por isso utilizei a expressão “perdeu a cabeça” porque acho que foi isso precisamente que aconteceu: um acto isolado e irreflectido! Gostava de ter adjectivado também essa acção de “disputa de bola mais agressiva”, mas não podia, porque neste caso a bola nem sequer se encontrava perto dos jogadores!
    Reafirmo o elevado apreço que tenho pelo atleta em questão, mas não pactuo com “faltas subtis” ou tentativas de “marcar posição” que designem pontapear um adversário sem bola, repetidamente…
    Ponderei bastante antes de responder ao comentário, porque agora sim, fico com a sensação de ter “atirado o jogador para a fogueira”! Peço por isso desculpa ao atleta e ao pai, mas para haver uma fogueira é preciso alguém atear-lhe o fogo…
    Um grande abraço,

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  4. Quem nasceu primeiro??? O Ovo ou a galinha???
    Nada mas nada poderá ser mais importante do que o manifestar a nossa opnião...
    Mas e se o tema fosse... Aprendemos para competir ou competimos para aprender?
    Porque até parece que se está a falar de homens maduros e carregados de vicios :)
    Acredito que vamos evoluir muito em todos os aspetos e o control emocional é um dos tais que temos de dar um maior relevo!

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  5. Amigo Rui,

    Há uma coisa importante que tu deves saber. Ninguém incentiva ou apoia actos de violência física ou verbal sobre quem quer que seja.
    Tu, nunca me ouviste a insultar um árbitro, tu nunca me viste aplaudir entradas violentas dos nossos atletas, tu nunca viste, (nem ninguém), nenhum gesto mais ofensivo contra alguém da minha parte.
    Sobre este ponto não posso ser mais claro!

    Tu dizes que “não pactuas com faltas subtis”.
    Com o devido respeito por ti, isto revela falta de conhecimento da realidade no escalão em causa.
    Eu acompanho assiduamente os infantis há dois anos. E já vi muitas coisas graves, já vi entradas sobre as atletas violentíssimas, já vi joelhos sobre as costas dos nossos jogadores, já vi intimidações verbais de atletas sobre outros atletas, já vi o público que assistia aos jogos ameaçar fisicamente atletas, que estavam dentro do ringue a jogar, já vi árbitros emproados a amedrontar atletas, enfim, já vi muita coisa e se calhar ainda vou ver mais.
    E pensar que tudo isto não existe ou vai deixar de existir, revela desconhecimento ou ingenuidade, sobre o desporto em geral e no futsal em particular.
    Eu sei que no escalão de escolinha, é uma realidade diferente. Os atletas têm menos idade, não existe muita agressividade na disputa de bola, ainda não há malícia, os miúdos são muito ingénuos etc.
    É uma realidade distinta, não podes confundir as coisas. Quando tu lá chegares, vais te aperceber facilmente disso.

    Deixo-te aqui um conselho:
    Deixa as coisas seguirem com naturalidade, competir é uma forma de aprender, os miúdos chegam a uma determinada etapa das suas vidas que têm de sair da protecção dos pais, têm obrigatoriamente de errar e aprender por eles próprios, têm de ser autónomos e livres para irem formando o seu carácter.

    Saudações cordiais.

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